sexta-feira, 17 de janeiro de 2014



Na cidade das sombras perpendiculares
vielas estreitas e sem nome
abrigam casas lotadas, desabitadas.

ventos de mármore
nuvens de chumbo
flores de lágrimas

eternos são os guardiões barrocos
olhos de pedra agonizantes

ainda, os pássaros cantam, ininterruptamente.



(28-09-2011)

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